Quando a Primavera me vem salvar de um Inverno perpétuo, o mundo retorna à vida, e eu recordo-me porque é que estou aqui. Cada Primavera, quando deixamos sair os cavalos pela primeira vez, eu adoro vê-los a redescobrir o mundo. Vejo neles a expressão do meu próprio espírito inquieto. Excitados e com apetite pela aventura, eles avançam pelas terras sem hesitar. Eles são puro poder.
Quando os vejo correr, selvagens e livres, penso nos primeiros cavalos, e como foram eles os verdadeiros pioneiros da América.
As histórias que ouvimos sobre a conquista do Oeste são só mentiras. A história do Oeste foi escrita por um cavalo. Onde um homem deixava uma pegada, havia sempre o rasto de um casco ao lado. Os homens avançavam para Oeste e reivindicaram as terras selvagens da América. Mas encontraram uma força que não podia ser domada. Cavalos selvagens. Mustangs.
Os colonos chamavam-lhes parasitas por comerem os pastos das suas manadas. Não podiam domesticá-los, por isso destruíam-nos. Isolados e famintos, começaram e desaparecer da face da Terra.
Por vezes, quando a luz desaparece, fica uma pós-imagem, um breve momento. Os Mustangs são uma pós-imagem do Oeste. Pouco mais que fantasmas. Quase não estão presentes. Ninguém os quer, nem os rancheiros, nem as pessoas da cidade. É o seu destino.
Deixem-nos desaparecer de vez, como os outros inadaptados, solitários e relíquias de uma vida selvagem da qual já ninguém quer saber.
Felizmente para nós, alguns Mustangs sobreviveram, escondidos nas montanhas. Precisamos de os proteger, pois eles são a esperança de uma memória viva daquilo que foi em tempos a promessa da América… e do que poderia ser outra vez.
Eu acredito que há uma força neste mundo que vive sob a superfície. Algo primitivo e selvagem que desperta quando é preciso sobreviver, como as flores selvagens que florescem depois do fogo enegrecer a floresta. A maioria das pessoas teme esta força, e mantém-na enterrada dentro e no fundo de si próprias.
Mas haverá sempre gente com coragem de amar aquilo que é bravo dentro de nós.
Um dia, os americanos vieram ao Oeste para descobrirem o seu destino.
Quando os vejo correr, selvagens e livres, penso nos primeiros cavalos, e como foram eles os verdadeiros pioneiros da América.
As histórias que ouvimos sobre a conquista do Oeste são só mentiras. A história do Oeste foi escrita por um cavalo. Onde um homem deixava uma pegada, havia sempre o rasto de um casco ao lado. Os homens avançavam para Oeste e reivindicaram as terras selvagens da América. Mas encontraram uma força que não podia ser domada. Cavalos selvagens. Mustangs.
Os colonos chamavam-lhes parasitas por comerem os pastos das suas manadas. Não podiam domesticá-los, por isso destruíam-nos. Isolados e famintos, começaram e desaparecer da face da Terra.
Por vezes, quando a luz desaparece, fica uma pós-imagem, um breve momento. Os Mustangs são uma pós-imagem do Oeste. Pouco mais que fantasmas. Quase não estão presentes. Ninguém os quer, nem os rancheiros, nem as pessoas da cidade. É o seu destino.
Deixem-nos desaparecer de vez, como os outros inadaptados, solitários e relíquias de uma vida selvagem da qual já ninguém quer saber.
Felizmente para nós, alguns Mustangs sobreviveram, escondidos nas montanhas. Precisamos de os proteger, pois eles são a esperança de uma memória viva daquilo que foi em tempos a promessa da América… e do que poderia ser outra vez.
Eu acredito que há uma força neste mundo que vive sob a superfície. Algo primitivo e selvagem que desperta quando é preciso sobreviver, como as flores selvagens que florescem depois do fogo enegrecer a floresta. A maioria das pessoas teme esta força, e mantém-na enterrada dentro e no fundo de si próprias.
Mas haverá sempre gente com coragem de amar aquilo que é bravo dentro de nós.
Um dia, os americanos vieram ao Oeste para descobrirem o seu destino.
Hoje, parecem andar por todo o lado, impacientes e instáveis. Mas eu acho que eles ainda procuram a mesma coisa. Um lugar onde possam ser optimistas acerca do futuro. Um lugar que os ajude a ser quem eles realmente querem ser. Onde eles possam sentir que esta vida faz sentido. Um lugar onde possam sentir o que eu sinto quando monto um cavalo. Porque quando cavalgamos, eu sinto-me apenas… livre.
*FLICKA ♥